Achei umas análises muito interessantes sobre os filmes da série Sexta-Feira 13, que estou traduzindo do inglês para postar aqui. Jason é meu matador favorito, e infelizmente não é tão respeitado no mundo cult quanto Michael Myers, sua base de inspiração. Está certo que o visual do Michael é muito mais assustador, com aquela máscara branca e inexpressiva, e roupas tão discretas que você só sabe que ele está usando porque não está pelado. Mas eu atribuo a aura superior do Michael ao fato de que, desde o começo, ele é apresentado menos como ser humano e mais como um fantasma, uma personificação do mal. Ele é simplesmente a insegurança, o medo de ficar sozinho em casa à noite. Não à toa, o cenário do Michael é urbano, enquanto o do Jason é rural. Para se encontrar com Jason, uma força maléfica da natureza, você tem que se deslocar até o seu território, sair do seu espaço de conforto. Já para deparar com o Michael, você pode estar em qualquer lugar - até na sua própria casa. Ele vai até você. Você nunca está seguro em sua própria civilização.
Uma coisa que essas análises me ajudaram a esclarecer é a razão pela qual é tão divertido ver as pessoas morrendo nos slasher movies tradicionais. Não é porque elas fizeram coisas erradas e agora estão sendo punidas - elas, na verdade, não fizeram NADA de errado, na grande maioria das vezes. É, sim, porque elas são pessoas inúteis, estúpidas, vazias. Pessoas que vivem na inércia. São adolescentes tão concentrados no próprio umbigo, tão certos de que o único propósito da vida é o prazer irresponsável, que são incapazes até de impedir que uma criança se afogue, porque estão ocupados demais fazendo sexo sem sentido.
Também é reconfortante assistir a um desses filmes e ver que Jason está matando AQUELES adolescentes idiotas, e não você. Os personagens são tão caricatos que você não se reconhece neles - ainda bem. Não é você o ser humano tão bestial que se transforma em mero pedaço de carne aos olhos dos outros. Não é você que está desperdiçando seus últimos minutos com diversões tolas, ignorando a chegada do assassino. E, mesmo que você se reconheça naqueles adolescentes, na vida real é muito improvável que um assassino venha te punir simplesmente por viver uma vida tão banal, não é?
Uma coisa que essas análises me ajudaram a esclarecer é a razão pela qual é tão divertido ver as pessoas morrendo nos slasher movies tradicionais. Não é porque elas fizeram coisas erradas e agora estão sendo punidas - elas, na verdade, não fizeram NADA de errado, na grande maioria das vezes. É, sim, porque elas são pessoas inúteis, estúpidas, vazias. Pessoas que vivem na inércia. São adolescentes tão concentrados no próprio umbigo, tão certos de que o único propósito da vida é o prazer irresponsável, que são incapazes até de impedir que uma criança se afogue, porque estão ocupados demais fazendo sexo sem sentido.
Também é reconfortante assistir a um desses filmes e ver que Jason está matando AQUELES adolescentes idiotas, e não você. Os personagens são tão caricatos que você não se reconhece neles - ainda bem. Não é você o ser humano tão bestial que se transforma em mero pedaço de carne aos olhos dos outros. Não é você que está desperdiçando seus últimos minutos com diversões tolas, ignorando a chegada do assassino. E, mesmo que você se reconheça naqueles adolescentes, na vida real é muito improvável que um assassino venha te punir simplesmente por viver uma vida tão banal, não é?
Viver?
*-*-*-*-*-*-*
Basta uma olhada nos adolescentes da Sexta-Feira 13 de Sean S. Cunnignham para notar que eles são deslocados, que não possuem religião nem identidade. Superficiais, opacos, eles não têm nenhum passado e também não têm nenhum futuro. Sua existência é inteiramente efêmera e sub-desenvolvida. Suas vidas consistem somente de maconha, sexo e trabalhos de verão. Nós sabemos que eles estão falando sobre a vida na citação acima – vida como um processo biológico que chegará a um final abrupto para a maioria deles até o final da semana, se não até o final do verão. Eles pensam que estão falando apenas sobre trabalho e tédio.
Ninguém no filme parece ter uma etnia específica, e isso é apropriado. Essas pessoas são produto de uma cultura sem raízes. A melhor sacada do filme é que os adolescentes de 1958 sejam genericamente indistinguíveis destes de 1980. Os jovens em Sexta-Feira 13 estão extremamente entediados; o tempo não consegue passar rápido o suficiente. No filme, eles nadam, cantam e jogam Strip Monopoly (versão do jogo Banco Imobiliário em que você paga com suas peças de roupa) – há um anti-intelectualismo agressivo neles, e por causa disso um anti-espiritualismo. Uma garota fala com o namorado sobre um sonho que teve: “estava chovendo muito forte e o som era como pedrinhas caindo. Eu tapei os ouvidos com as mãos para tentar bloquear o som. Então a chuva se transformou em sangue.” O Livro do Apocalipse 8:7 fala sobre “granizo e fogo se misturando a sangue e caindo na terra.” Apocalipse 8:8 narra um terço do mar se transformando em sangue. Nós conseguimos reconhecer o sonho como uma espécie de visão do Apocalipse; Cunningham repetidamente mostra uma nuvem negra encobrindo a lua cheia, uma imagem que poderia se referir ao Apocalipse 8:12, em que um terço da lua, do sol e das estrelas é encoberto. Mas, obviamente, os personagens estão cegos a isso. Nem a garota nem seu namorado têm a menor idéia de que o que ela viu é uma mensagem de Deus dizendo que o fim está próximo.
Continuando as referências bíblicas, perceba o título: Sexta-feira 13. Sexta-feira foi o dia da Crucificação, e treze é o número de Judas (Jesus mais doze apóstolo soma treze). É claro, o Cristo morreu na cruz pelo bem da humanidade – e não podemos dar a nenhum dos personagens esse tipo de mérito. Além de sua significação religiosa, a piada em fazer o filme se passar numa sexta-feira é que, oi, sexta é o começo do fim de semana. Os personagens entendem a data, bem como o próprio Acampamento Crystal Lake, como um símbolo de tempo de lazer, e não como a personificação do mal ou qualquer outro significado mais pesado. Perto do fim do filme, a Sra Voorhees lamenta sarcasticamente a morte dos garotos: “tão jovens, tão bonitos”. O falso sentimento do diálogo transmite adequadamente a verdade de que a vida de alguém não é preciosa só porque esse alguém é jovem e bonito. O gênero slasher, a idéia de um matador sistematicamente massacrando todos os personagens exceto um, restabelece, com efeito, o fato da mortalidade desses personagens – e sublinha a frivolidade com que eles desperdiçam a vida.
Os assassinatos na série Sexta-feira 13 já foram caracterizados como trabalho do id descontrolado, e a figura de Jason (ou, eu acho, de sua mãe) como sendo animalesca e amoral. O filme às vezes se inclina a essa interpretação. Um policial conta ao administrador do acampamento que todos os lunáticos saem às ruas nas noites de lua cheia. Como já mencionado, a lua cheia aparece freqüentemente na tela. Forças naturais, biológicas, envolvendo a natureza animal do assassino, prevêem as mortes. Os assassinatos também costumam ser explicados como o superego descontrolado, punindo adolescentes excitados por sentirem excitação sexual. Às vezes a interpretação abarca as duas explicações, com o matador representando os desejos sexuais inconscientes da virgem sobrevivente, agindo simultaneamente como seu próprio desejo e punindo aqueles que são menos reprimidos. Eu sinto que nada disso se encaixa muito bem neste filme em particular. Tanto virgens como os sexualmente ativos são mortos aqui. A garota sobrevivente talvez seja virgem, mas com o tempo percebemos que ela também pode não ser, e o garoto por quem ela está apaixonada se dá mal. Parece não haver muita razão para que eles morram. Eles morrem, eu suponho, porque não produziram uma vida que valha a pena proteger. Eles não significam nada. A motivação do assassino, quando revelada, se mostra absoluta independentemente das ações das vítimas. A psicologia da motivação se torna francamente mais inconseqüente, porque todo o drama tem lugar num vácuo.
Sexta-feira 13 é um filme tranqüilo e minimalista. O crítico de horror e acadêmico Mike Bracken o descreve como “preguiçoso”. Isso é uma crítica um tanto parcial, e acho que Bracken quis que fosse. A preguiça não tem o vigor, a natureza estimulante de um filme realmente bom. Mas ainda tem sua própria estética. O filme possui uma espécie de niilismo que só se pode encontrar num vácuo – poesia ou esperança verdadeiras são incapazes de chegar aqui. Há alguns momentos transcendentais, incluindo uma cena antes do sexo com uma garota simplesmente deitada na cama de calcinhas, onde há um considerável erotismo. A música de Harry Manfredini parece imitar a trilha de Psicose de Bernard Herrmann, mas a dissonância raivosamente psicótica é especialmente fascinante e poderosa quando assume uma nota de sombrio ressentimento na seqüência da canoa, no final. Ela consegue ser melosa, mas intencional e friamente não-convincente. A seqüência termina com um apodrecido menino Jason puxando a heroína para a água. O filme então corta para revelar que isso foi apenas um sonho. Cunningham acrescentou essa brincadeira durante a produção, acatando a sugestão do artista de maquiagem Tom Savini, que por sua vez roubou a idéia de Brian de Palma, em Carrie, a Estranha. Em ambos os filmes, o efeito é barato, insensível e cruel. Ele nos leva – e a heroína – a desenvolver uma espécie de paz e até mesmo de empatia para com o monstro com quem ela esteve lutando. Em Carrie, o argumento é que Carrie é e sempre foi um monstro “comedor de cocô”, e que Amy Irving é uma tola por pensar o contrário. Da mesma maneira, quando a heroína de Sexta-feira 13 expressa preocupação de que Jason ainda esteja lá, nós percebemos, pelo seu sonho, que ela pergunta pelo menino não por empatia, mas porque ela percebe que há outro monstro solto lá fora, expondo todos ao perigo.
Eu já sugeri, sem muita sorte, que Plano 9 do Espaço Sideral fosse uma sátira. (Não é sátira se você não fez com a intenção de que fosse, me disseram.) Meu argumento é de que os heróis em Plano 9... são objeto de ridículo: eles são chatos e muito pouco inteligentes. Os melhores personagens estão na periferia – os vilões e aliens são mais interessantes e, ao final, mais simpáticos. Sexta-feira 13 funciona do mesmo modo. O filme ganha um sopro de vida quando Betsy Palmer entra em cena como a Sra Voorhees. É verdade que ela é artificial, exagerada e claramente insana. A personagem convida às piores risadas do filme: sua aparência de Tammy Faye Baker, seus lábios brilhantes e dentes brancos tornam difícil para a audiência se relacionar com ela desde o primeiro momento. E isso se torna quase impossível quando ela começa a falar consigo mesma, particularmente quando faz sua “voz de Jason”. Sua performance é quase barroca, como se ela fosse vinda de um outro filme. Mas é viva! O filho da Sra Voorhees se afogou porque os monitores do acampamento estavam muito ocupados transando quando deviam estar vigiando o menino. Isso fez com que ela se tornasse determinada a executar sua vingança e a manter o acampamento fechado. Há algo trágico e irônico no fato de que ela fez de sua vida a tarefa de vingar a morte do filho matando monitores. Enquanto a maioria dos monitores aparentemente aceita o trabalho de monitor somente porque precisa de um bico para o verão, emocionalmente ela investe muito mais em matar suas vítimas do que qualquer uma delas investe em viver. – Alex Jackson.
"Você acha que consegue sobreviver ao verão?"
"Eu acho que nem consigo sobreviver a esta semana."
"Eu acho que nem consigo sobreviver a esta semana."
Basta uma olhada nos adolescentes da Sexta-Feira 13 de Sean S. Cunnignham para notar que eles são deslocados, que não possuem religião nem identidade. Superficiais, opacos, eles não têm nenhum passado e também não têm nenhum futuro. Sua existência é inteiramente efêmera e sub-desenvolvida. Suas vidas consistem somente de maconha, sexo e trabalhos de verão. Nós sabemos que eles estão falando sobre a vida na citação acima – vida como um processo biológico que chegará a um final abrupto para a maioria deles até o final da semana, se não até o final do verão. Eles pensam que estão falando apenas sobre trabalho e tédio.
Ninguém no filme parece ter uma etnia específica, e isso é apropriado. Essas pessoas são produto de uma cultura sem raízes. A melhor sacada do filme é que os adolescentes de 1958 sejam genericamente indistinguíveis destes de 1980. Os jovens em Sexta-Feira 13 estão extremamente entediados; o tempo não consegue passar rápido o suficiente. No filme, eles nadam, cantam e jogam Strip Monopoly (versão do jogo Banco Imobiliário em que você paga com suas peças de roupa) – há um anti-intelectualismo agressivo neles, e por causa disso um anti-espiritualismo. Uma garota fala com o namorado sobre um sonho que teve: “estava chovendo muito forte e o som era como pedrinhas caindo. Eu tapei os ouvidos com as mãos para tentar bloquear o som. Então a chuva se transformou em sangue.” O Livro do Apocalipse 8:7 fala sobre “granizo e fogo se misturando a sangue e caindo na terra.” Apocalipse 8:8 narra um terço do mar se transformando em sangue. Nós conseguimos reconhecer o sonho como uma espécie de visão do Apocalipse; Cunningham repetidamente mostra uma nuvem negra encobrindo a lua cheia, uma imagem que poderia se referir ao Apocalipse 8:12, em que um terço da lua, do sol e das estrelas é encoberto. Mas, obviamente, os personagens estão cegos a isso. Nem a garota nem seu namorado têm a menor idéia de que o que ela viu é uma mensagem de Deus dizendo que o fim está próximo.
Continuando as referências bíblicas, perceba o título: Sexta-feira 13. Sexta-feira foi o dia da Crucificação, e treze é o número de Judas (Jesus mais doze apóstolo soma treze). É claro, o Cristo morreu na cruz pelo bem da humanidade – e não podemos dar a nenhum dos personagens esse tipo de mérito. Além de sua significação religiosa, a piada em fazer o filme se passar numa sexta-feira é que, oi, sexta é o começo do fim de semana. Os personagens entendem a data, bem como o próprio Acampamento Crystal Lake, como um símbolo de tempo de lazer, e não como a personificação do mal ou qualquer outro significado mais pesado. Perto do fim do filme, a Sra Voorhees lamenta sarcasticamente a morte dos garotos: “tão jovens, tão bonitos”. O falso sentimento do diálogo transmite adequadamente a verdade de que a vida de alguém não é preciosa só porque esse alguém é jovem e bonito. O gênero slasher, a idéia de um matador sistematicamente massacrando todos os personagens exceto um, restabelece, com efeito, o fato da mortalidade desses personagens – e sublinha a frivolidade com que eles desperdiçam a vida.
Os assassinatos na série Sexta-feira 13 já foram caracterizados como trabalho do id descontrolado, e a figura de Jason (ou, eu acho, de sua mãe) como sendo animalesca e amoral. O filme às vezes se inclina a essa interpretação. Um policial conta ao administrador do acampamento que todos os lunáticos saem às ruas nas noites de lua cheia. Como já mencionado, a lua cheia aparece freqüentemente na tela. Forças naturais, biológicas, envolvendo a natureza animal do assassino, prevêem as mortes. Os assassinatos também costumam ser explicados como o superego descontrolado, punindo adolescentes excitados por sentirem excitação sexual. Às vezes a interpretação abarca as duas explicações, com o matador representando os desejos sexuais inconscientes da virgem sobrevivente, agindo simultaneamente como seu próprio desejo e punindo aqueles que são menos reprimidos. Eu sinto que nada disso se encaixa muito bem neste filme em particular. Tanto virgens como os sexualmente ativos são mortos aqui. A garota sobrevivente talvez seja virgem, mas com o tempo percebemos que ela também pode não ser, e o garoto por quem ela está apaixonada se dá mal. Parece não haver muita razão para que eles morram. Eles morrem, eu suponho, porque não produziram uma vida que valha a pena proteger. Eles não significam nada. A motivação do assassino, quando revelada, se mostra absoluta independentemente das ações das vítimas. A psicologia da motivação se torna francamente mais inconseqüente, porque todo o drama tem lugar num vácuo.
Sexta-feira 13 é um filme tranqüilo e minimalista. O crítico de horror e acadêmico Mike Bracken o descreve como “preguiçoso”. Isso é uma crítica um tanto parcial, e acho que Bracken quis que fosse. A preguiça não tem o vigor, a natureza estimulante de um filme realmente bom. Mas ainda tem sua própria estética. O filme possui uma espécie de niilismo que só se pode encontrar num vácuo – poesia ou esperança verdadeiras são incapazes de chegar aqui. Há alguns momentos transcendentais, incluindo uma cena antes do sexo com uma garota simplesmente deitada na cama de calcinhas, onde há um considerável erotismo. A música de Harry Manfredini parece imitar a trilha de Psicose de Bernard Herrmann, mas a dissonância raivosamente psicótica é especialmente fascinante e poderosa quando assume uma nota de sombrio ressentimento na seqüência da canoa, no final. Ela consegue ser melosa, mas intencional e friamente não-convincente. A seqüência termina com um apodrecido menino Jason puxando a heroína para a água. O filme então corta para revelar que isso foi apenas um sonho. Cunningham acrescentou essa brincadeira durante a produção, acatando a sugestão do artista de maquiagem Tom Savini, que por sua vez roubou a idéia de Brian de Palma, em Carrie, a Estranha. Em ambos os filmes, o efeito é barato, insensível e cruel. Ele nos leva – e a heroína – a desenvolver uma espécie de paz e até mesmo de empatia para com o monstro com quem ela esteve lutando. Em Carrie, o argumento é que Carrie é e sempre foi um monstro “comedor de cocô”, e que Amy Irving é uma tola por pensar o contrário. Da mesma maneira, quando a heroína de Sexta-feira 13 expressa preocupação de que Jason ainda esteja lá, nós percebemos, pelo seu sonho, que ela pergunta pelo menino não por empatia, mas porque ela percebe que há outro monstro solto lá fora, expondo todos ao perigo.
Eu já sugeri, sem muita sorte, que Plano 9 do Espaço Sideral fosse uma sátira. (Não é sátira se você não fez com a intenção de que fosse, me disseram.) Meu argumento é de que os heróis em Plano 9... são objeto de ridículo: eles são chatos e muito pouco inteligentes. Os melhores personagens estão na periferia – os vilões e aliens são mais interessantes e, ao final, mais simpáticos. Sexta-feira 13 funciona do mesmo modo. O filme ganha um sopro de vida quando Betsy Palmer entra em cena como a Sra Voorhees. É verdade que ela é artificial, exagerada e claramente insana. A personagem convida às piores risadas do filme: sua aparência de Tammy Faye Baker, seus lábios brilhantes e dentes brancos tornam difícil para a audiência se relacionar com ela desde o primeiro momento. E isso se torna quase impossível quando ela começa a falar consigo mesma, particularmente quando faz sua “voz de Jason”. Sua performance é quase barroca, como se ela fosse vinda de um outro filme. Mas é viva! O filho da Sra Voorhees se afogou porque os monitores do acampamento estavam muito ocupados transando quando deviam estar vigiando o menino. Isso fez com que ela se tornasse determinada a executar sua vingança e a manter o acampamento fechado. Há algo trágico e irônico no fato de que ela fez de sua vida a tarefa de vingar a morte do filho matando monitores. Enquanto a maioria dos monitores aparentemente aceita o trabalho de monitor somente porque precisa de um bico para o verão, emocionalmente ela investe muito mais em matar suas vítimas do que qualquer uma delas investe em viver. – Alex Jackson.
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